O prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião (União), está dentro de um bunker em Israel, protegido após ataques israelenses contra o Irã e ameaças de revides na madrugada desta sexta-feira (13 de junho). O prefeito contou que acordou com o toque de sirenes alertando a população para buscar abrigo contra possíveis ataques iranianos.
Álvaro está em Israel a convite do governo israelenense para conhecer tecnologias de defesa e segurança pública utilizadas naquele país. Cerca de outros 25 brasileiros, incluindo prefeitos de outras cidades brasileiras, fazem parte da comitiva convidada para visitar Israel.
Apesar da situação, Damião reforça que todos estão em segurança, sem risco e aguardando ordem para retorno.
“Nesse exato momento eu estou dentro de um bunker. Os bunkers a gente não conhece no Brasil, então é bom explicar. eles ficam no subsolo de alguns lugares na maioria dos prédios tem nos hospitais tem, nas escolas tem e aqui na universidade também tem um então nós estamos nesse bunker são muitas as pessoas aqui esse bunker ele é muito protegido, muito bem protegido a estrutura de parede dele tem 50 centímetros de largura aproximadamente uma parede, tudo de concreto armado, então dificilmente, pelo que é informação que a gente tem seremos atingidos aqui embaixo”, conta Damião.
O prefeito estava com retorno previsto para sexta-feira da próxima semana, mas agora diz que pretende retornar o mais breve possível. “É aguardar, aguardar o que o governo de Israel vai autorizar e quando vai autorizar o nosso retorno para o Brasil e de que forma a gente vai voltar para o Brasil. E se isso vai ser hoje, se vai ser amanhã, quando será, dependemos do governo israelense”, diz.
Damião embarcou para Israel no domingo (8 de junho). Enquanto ele está em viagem ao exterior, o presidente da Câmara Municipal, vereador Juliano Lopes (Podemos), responde pelo Executivo da capital.
Confira o relato do prefeito: 5o3w6i
“Nós estamos junto com o secretário de segurança de Belo Horizonte, com o Márcio Lobato num estilo de, aqui seria uma universidade, é uma universidade, um campus como temos o nosso aí da UFMG é em um desse que a gente está hospedado, que fica a 20 quilômetros de Tel Aviv, 50 quilômetros aproximadamente de Jerusalém.
Está tudo tranquilo, apesar do susto. Às três horas da manhã tocou uma sirene, a gente já tinha sido alertado sobre a sirene, sobre ataques, como que funciona aqui, conhecemos um bunker para saber como proceder, se precisasse usar o bunker, e infelizmente hoje foi dia da aula prática. A gente teve aula teórica ontem, hoje foi dia da aula prática. Três horas da madrugada no horário daqui, dez da noite no horário de Belo Horizonte. Soou a sirene, descemos rapidamente para o bunker.
Aqui estamos um grupo de 25 brasileiros. Está também o prefeito Cícero de João Pessoa, o prefeito de Nova Friburgo, prefeito de Macaé, são vários prefeitos convidados da América do Sul. Tem representantes aqui do Panamá, representantes da Colômbia,do Uruguai, do Paraguai e da Argentina. Todos nós fomos convidados pelo governo de Israel com os custos da viagem pagos pelo governo de Israel agem comprada pelo governo de Israel.
A nossa volta está marcada para sexta-feira da outra semana. E agora a gente depende, claro, a gente vai voltar a qualquer momento. Na primeira oportunidade a gente já volta para o Brasil. Mas não podemos... Temos que aguardar porque tudo aqui está sendo feito dentro da segurança israelense.
Nada a gente faz da nossa cabeça aqui. A gente está seguindo todas as normas de segurança do governo israelense. Nós estamos num bunker nesse momento.
Nesse exato momento eu estou dentro de um bunker. Os bunkers a gente não conhece no Brasil, então é bom explicar. eles ficam no subsolo de alguns lugares na maioria dos prédios tem nos hospitais tem, nas escolas tem e aqui na universidade também tem um então nós estamos nesse bunker são muitas as pessoas aqui esse bunker ele é muito protegido, muito bem protegido a estrutura de parede dele tem 50 centímetros de largura aproximadamente uma parede, tudo de concreto armado, então dificilmente, pelo que é informação que a gente tem seremos atingidos aqui embaixo. É aguardar, aguardar o que o governo de Israel vai autorizar e quando vai autorizar o nosso retorno para o Brasil e de que forma a gente vai voltar para o Brasil. E se isso vai ser hoje, se vai ser amanhã, quando será, dependemos do governo israelense”.